domingo, 28 de junho de 2009

A Loira e o tigre

A loira liga para o celular do namorado:- Mor... oi, sou eu... Tô com um problema enorme.
- O que houve querida?
- Eu comprei um quebra-cabeça, mas é muito difícil. As peças não encaixam...
- Meu amorzinho, eu já te ensinei a montar vários tipos de quebra-cabeças, né? Primeiro você tem que achar os cantinhos...Esqueceu??
- Eu sei, lembrei que você disse isso, mas é que eu não consigo encontrar os cantos...
- Ok... Qual é a figura? Deve estar desenhado na caixa...diz o namorado...
- É um tigre...Responde, apreensiva.
- Tigre? Não me lembro desse quebra-cabeças... Se acalma, to indo 'praí'.
Chegando lá, o leva até a cozinha e mostra o quebra-cabeça sobre a mesa. O namorado dá uma olhada, balança a cabeça, chora, dá um soco na parede, conta até 10 três vezes e, após longo e pensativo silêncio, não aguenta e explode:
- Bota já os Sucrilhos de volta na caixa!!!

Frases que não deveriam ser ditas...

1.Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na sua cama, com a luz apagada e
te perguntam:
- Você tá dormindo?
- Não, to treinando pra morrer!

2. Quando a gente leva um aparelho eletrônico para a
manutenção e o técnico pergunta:
- Ta com defeito?
- Não é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear.

3. Quando está chovendo e percebem que você vai encarar a chuva, perguntam:
- Vai sair nessa chuva?
- Não, vou sair na próxima.

4. Quando você acaba de levantar, aí vem um idiota (sempre) e pergunta:
- Acordou?
- Não. Sou sonâmbulo!

5. Seu amigo liga para sua casa e pergunta:
- Onde você está?
- No Pólo Norte! Um furacão levou a minha casa pra lá!

6. Você acaba de tomar banho e alguém pergunta:
- Você tomou banho?
- Não, mergulhei no vaso sanitário!

7. Você ta na frente do elevador da garagem do seu prédio e chega um que
pergunta:
- Vai subir?
- Não, não, to esperando meu apartamento descer pra me pegar.

8. O homem chega à casa da namorada com um enorme buquê de flores. Até que
ela diz:
- Flores?
- Não! São cenouras.

9. Você está no banheiro quando alguém bate na porta e pergunta:
- Tem gente?
- Não! É o cocô que está falando!

10. Você chega ao banco com um cheque e pede pra trocar:
- Em dinheiro??
- Não, me dá tudo em clips!

UM PORTUGUÊS E SUA LUTA CONTRA OS MÓSQUITOS

Um português chegou no hotel em Manaus, e como estava muito quente,
ele abriu a janela. Só que começaram a entrar vários pernilongos.
Então, ele ligou para a recepção e reclamou.

- Boa tarde, estou com muito calor e com a janela aberta vários
mosquitos estão a entrar em meu quarto e a me incomodar.

- Se o Senhor desligar as luzes de seu quarto, eles irão embora.
Ele fez o que ela disse e realmente estes se foram.

Depois de um tempinho, começaram a entrar vários vaga-lumes, e então
ele tornou a ligar para a recepção reclamando.
E a atendente:

- Mas o que foi agora?

Ele responde:
- Não adiantou, os mósquitos voltaram com lanterna.

Créditos by Dacuna

APENAS A LÍNGUA PORTUGUESA NOS PERMITE ESCREVER ISTO...

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Por profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. - Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? - Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando... permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei. E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:'O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma'? Puta que Pariu Pá!!!!!!!

domingo, 21 de junho de 2009

Boulevard

Eram dois amigos na mesa de um bar.
Eram dois maridos a se confidenciar.
Eram dois saídos para um papo levar.
Eram dois sentidos num mesmo lugar.
Com copos nas mãos à tudo brindar.
Com todos motivos para comemorar.
Eram tantos suspiros com o passado a lembrar.
Eram dois amigos de papo pro ar.
Sentiram-se então atraídos,
pelo mesmo motivo que estavam ali.
Se encheram de pose,
a flertar pelos cantos
com duas mulheres,
que juravam em prantos,
pudessem eles ali,
tomados pelo porre.
A cabeça no ar
o seu lado homem
poder compensar
suas fugas na mesa de um bar.

Eles eram tão fortes,
senhores tão nobres,
apostavam a sorte,
brindavam a morte.
Jogaram palavras
temendo um corte.
receberam condições
Eram dez e cinco
E depois de uns cobres
Eram eles fregueses,
antes eram maridos.
Eles sempre corteses
Elas sempre consentindo,
passando como uma luz
desfazendo o empecilho,
e o sinal da cruz,
comemorando o presente...
antes eram maridos
Agora eram fregueses.


28/01/94

A Lua

Sei que já tens dono,
e são muitos que te querem
aparece em várias formas,
vê a todos , e faz que
não nos conhece.

És a mãe das estrelas
brilhas tanto como o sol,
só não aquece a nossa pele,
mas ilumina ao seu redor.

Quando chove você foge
se esconde da tristeza.
Não que nos incomode,pois
queremos que veja,
que a chuva não é triste
e faz parte de sua beleza.

Sei que você fica cheia,
de tão bela e insinuante
deixa meu quarto crescente,
e meus olhos irradiantes.
Eis que me surge minguante,
como em gotículas de areia,
vários pontinhos distantes
é você entre as estrelas.


27/09/92

Eco

Sopraram me falsas palavras
no ouvido que sempre mal escutei.
Soltei falsas palavras
pela boca que sempre fechei.
Mexi num gatilho
onde nunca apertei.
Então atirei...

Acertei ???

Não sei.
Fechei os olhos, com os quais
nunca de mal,
nada olhei.


07/09/90

Trilogy

Sonhei que era uma luz
e me movia para todos os cantos .
Fui então para o seu quarto
e a olhei,
dormindo,
linda como sempre.

Seus olhos cerrados no sono
se mexiam vagarosamente,
como se sua mente observasse tudo aquilo
que passava ao seu redor.
Sendo luz me apoderei de seu coração
e o marquei com um beijo.
Seu coração agora era só meu.

Então...
... comecei a ficar pesado
e uma tontura muito forte
tomou conta de mim.

De repente acordei só...
no meu quarto,
sem você.

19/04/90

Não caminho só - Para meu avô (28/03/90)

Contando pedras e latas
jogadas no asfalto
tento me distrair.


Da solidão que me domina,
ao mimo de meus caprichos
e ao deleite de meus inimigos
que à mim cismam em destruir.


Mal sabem eles que dentro de mim
existe uma luz
que irradia felicidade
por todos os poros.
E a luz que brilha em meus olhos
não é a mesma luz que brilha em outros olhos.

Dentro de mim, que
já tinha Deus por completo,
existe agora um espírito de luz
que quando matéria,
me chamava de :

- Meu neto.

Ateu

Sentado à beira do mar,
pensando no que não devia,
na mulher que jurava amar, e
no seu coração que doía.

Falava pra si
o que o pensamento dizia
e seus olhos cheios d'água,
refletiam...
no que o coração diria.

Até que no auge da reflexão
pensando nos caminhos teus
fez-se uma imagem de luz:
Era o Cordeiro de Deus.

" - Diga meu filho querido
que sempre fostes ateu,
não acreditas no que digo
na verdade acredite, sou
seu Deus.
Não se aflija filho,
pois sois irmão de meu filho,
e portanto
sou seu pai,
estou sempre com você,
e te amo tanto,
pois vou aonde
você vai."

22/05/1990

Bossa Nova

Você voltou aos meus braços
preencheu meu vazio,
se prendeu em meu laço
que nunca partiu.
Se soltou por acaso
num braço de rio,
e dormiu em seu leito
que a água pôs fim.
Sem saber o porquê,
que agiste assim,
se foi por puro prazer
ou à zombar de mim.

Ia só e chorando,
triste ou feliz,
de fazer da vida o que sempre quis.

Ser levada ao mundo que te criou,
para ver a verdade...
que agora naufragou.

Ao bater numa pedra
que vivia ali,
parada e orgulhosa pois zombava de ti.

Pois nem a fúria das águas,
a tirava dali.
E por mais bela que fosse ,
ó rosa do rio

que um dia pensaste em de mim se livrar
foi procurar a liberdade de se conduzir
através de um caminho
sem nome e lugar
que lhe levou com ela sem lhe perguntar...
O que fazes aqui?

06/10/92